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16 de janeiro de 2008


A lenda e a Alice de papel

No centro do Rio de Janeiro, curiosos se aglomeram há mais de três horas para ver Will Smith passar. O ator está na cidade para a pré-estréia do filme "Eu Sou a Lenda", no Cine Odeon BR. Decepção: ele chega às 21h, dispara um "Extou felix por extar no Brasil", com forte sotaque, e, 20 minutos depois, entra no cinema.

Lá, está uma Alice Braga de papel: a atriz, que integra o elenco, não pôde ir ao lançamento e é representada por um display em tamanho real. Will Smith abraça e, fechando os olhinhos, beija a Alice de papel.

Do lado de fora, um grupo de 30 fãs levanta a faixa: "Please, take a picture with us [Por favor, tire uma foto com a gente]". Esperam desde às 20h. Luciano Szafir chega super atrasado -mas quer ver o filme e tem que esperar 15 minutos até os seguranças o liberarem. Três transformistas também insistem para entrar. Não são fãs de Will Smith. "A gente está aqui só para aparecer. Vamos fazer um show agora", diz Withy Kimberley, 22, 1,94 m de altura, e Érika Vogel, 25, strippers, e Kimberly Karr, 20.

"Acho muito legal quando o astro do filme vem. A gente se sente prestigiado." É Luma de Oliveira, que chega ao cinema e provoca correria entre os repórteres. O diretor Francis Lawrence e o produtor e roteirista do filme, Akiva Goldsman, têm de esperar o fim da gritaria para terminar uma entrevista. Antônio Pitanga, pai da atriz Camila Pitanga, chega gritando: "Eu sou a lenda! Eu sou a lenda!".

Depois do filme, os convidados partem para o Rio Scenarium, na Lapa. Os VIPs são divididos entre os que usam pulseirinhas amarelas -convidados da Warner e o próprio Smith- e verdes -a maioria, com acesso restrito ao primeiro andar.

Todos podem ver Smith de fora, mas não chegar perto. Até que começa a apresentação de Carlinhos de Jesus. O astro tenta sambar, requebra como se tocasse um funk e faz uns passos de break. A escola de samba Imperatriz Leopoldinense começa a tocar. Smith dança com as passistas, "batendo bundinha" com uma delas. Às 2h, ele assume o microfone e canta um rap: "Oh, say hey! Say make money money money...".

Antes de começar a terceira "apresentação" em sua homenagem, Smith está sentado ao lado de Ildi Silva. O MC Marechal puxa o refrão: "Ô, ô, ô, ô, cadê o isqueiro? Demorou formar o bonde dos maconheiro!". Ildi tenta explicar o significado da letra, fazendo gestos com as mãos. Ele parece entender, balança a cabeça e sorri. Às 3h, discretamente, ele desaparece.

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