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8 de janeiro de 2008

Veja essa...


PSDB e DEM preparam reação conjunta à decisão da Receita Federal que, no fim de 2007, suspendeu a imunidade tributária de sete partidos, incluindo os dois oposicionistas. Tucanos e "demos" argumentam que foram vítimas de uma atuação política da Receita, que os teria incluído em investigações decorrentes da CPI dos Correios contra os partidos do mensalão.
Além disso, dizem que a divulgação da sanção veio logo após a derrota do governo na votação da CPMF no Senado, o que configuraria retaliação do órgão. Os partidos vão recorrer administrativamente à própria Receita nos próximos dias, mas, como a decisão pode se arrastar até a eleição, entrarão com mandados de segurança na Justiça para sustar a medida.

Cada um na sua.
A cúpula do PSDB foi orientada pela assessoria jurídica do partido a não endossar a ação do DEM contra o aumento do IOF, um dos itens do pacote do governo pós-queda da CPMF. Os tucanos centrarão fogo na tentativa de derrubar a medida provisória da CSLL.

Lembra?
Líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) diz que cobrará do presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), manifestação contrária à MP da CSLL. "Ele se comprometeu a exigir a redução do número de medidas provisórias em troca de nosso apoio para sua eleição."

Otimistas.
Alguns líderes da oposição viram a adesão do PDT à cruzada contra as medidas econômicas do governo como prenúncio de que a já frágil base aliada do governo no Senado tende a minguar ainda mais neste semestre.

Cobertor curto.
Presidente da Comissão de Orçamento, o senador José Maranhão (PMDB-PB) avisou ao Planalto: se não houver cortes no PAC, a tesoura terá de atingir inevitavelmente a área social neste ano de eleição.

Hora H.
Maranhão vai expor sua avaliação na ponta do lápis amanhã ao ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e, na quinta, anunciar onde será o corte nos ministérios e nas emendas parlamentares. Ele também espera relatórios do Judiciário se comprometendo a apertar o cinto.

Impedido 1.
Enquanto arruma as malas para o Ministério de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA) tenta uma solução para que Edison Lobão Filho (DEM) assuma sua cadeira no Senado, apesar de ser sócio em rádios, o que é vedado pela Constituição.

Impedido 2.
A família Lobão não pode nem usar a interpretação de que a proibição seria o parlamentar ter cargo de direção em empresas do setor: a Anatel informa que o suplente e filho do senador é gerente das rádios.

Analogia.
A entrevista de José Dirceu à "Piauí" o transformou em alvo preferencial de blogs ligados à esquerda, principalmente pela crítica que fez aos petistas gaúchos. O sociólogo Rudá Ricci, por exemplo, chama o ex-ministro de "FHC do PT": "Está desesperado por perder espaço político e de mídia."

Parceiros.
Uma equipe ligada a Airton Pisseti, secretário de Comunicação do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), está tocando o marketing da campanha do ex-bispo Fernando Lugo à presidência do Paraguai.

Casa nova. Pivô da Operação Castelhana da Polícia Federal no ano passado e denunciado pelo Ministério Público por sonegação de R$ 1 bi, o deputado Juvenil Alves (MG), ex-PT, filiou-se ao PRTB, que elegeu o senador Fernando Collor de Melo (hoje no PTB).



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