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13 de outubro de 2009

Ministro critica "criminalização" de movimentos sociais

O ministro do desenvolvimento agrário Guilherme Cassel criticou nesta terça-feira o que ele chamou de "ambiente de criminalização dos movimentos sociais" que, segundo ele, se formou no País nos últimos dias.

"A gente tem que superar de uma vez por todas este espírito de criminalização dos movimentos sociais, especialmente do MST", disse.

"Sou radicalmente contra este ambiente de criminalização dos movimentos sociais que se formou nos últimos dias", afirmou.

De acordo com o ministro, o debate sobre a reforma agrária no Brasil não conseguirá prosseguir enquanto o País não aprender a respeitar seus movimentos sociais.

O ministro ouviu de alguns senadores que o ambiente desfavorável aos movimentos ganhou força recentemente por causa da destruição de um laranjal no interior de São Paulo, que teria sido feita por integrantes do MST.

Cassel, no entanto, ponderou que sempre se colocou a este e a outros atos de destruição que vem sendo praticados pelo movimento, mas afirmou que uma coisa é o MST cometer um ato "grotesco", outra coisa é se afirmar que o governo é quem está financiando tal situação.

"Fui o primeiro a condenar e a criticar esta ação grotesca e injustificável. Acho que tem que se investigar e tem que punir, a lei tem que valer pra todos, quem tem terra e quem não tem. Isso é uma coisa. Outra coisa é a insistência de que o governo repassa recursos de forma inadequada (aos movimentos), isso é uma falácia", afirmou.

O ministro voltou a falar que os convênios firmados pelo MDA são amplamente fiscalizados pelos órgãos competentes como TCU e CGU e que os eventuais problemas são imediatamente corrigidos.

Para Cassel, não há motivos em se fazer uma CPI para investigar os repasses da União a entidades ligadas ao MST.

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